28.5.08

E agora?

PS: to be continued...

16.5.08

Na terra do Pai Natal... ou um bocadinho mais abaixo!

Preciso de um arranha-céus ou de um tubo de escape. De qualquer coisa que me faça lembrar a agitação citadina, o trânsito, o descontrolo, o desleixo e a descontração...



PS: A Noruega é um país bonito. É sim senhora! Tem paisagens verdes, água (salgada) por todo o lado, uns fins de tarde com uma luz soberba e uma noite que só começa quase as 23 horas. Tem casinhas de bonecas com cortinados floridos e vasinhos nas janelas, histórias de reis e rainhas, e uma surpreendente ausência de igrejas e de vontade de lá ir. Tem uma paz, um silêncio e uma limpeza que nos espanta, a nós portugueses. Tem o delicioso bacalhau fresco e, claro, o Pai Natal... uns bons quilómetros acima. Se houvesse mais tempo, gostava de o entrevistar!

11.5.08

Este bloque estava a definhar

Quase dois meses e meio transformaram este blogue numa sala cheia de teias de aranha e pó. Feita a fascina (com o post anterior), esta sala está pronta a ser habitada e parece-me que agora será mais fácil. Ou não. Veremos. Faz exactamente hoje um mês estava eu em Madrid, sentada numa Pans&Company à espera que fossem horas de entrar para a Sala Heinenken. Era dia de The Kills, dois dias antes do meu aniversário. Não podia haver prenda melhor. Horas antes, VV, Hotel e a senhora que mais tarde percebi a ser a que vendia as t-shirts da banda, passeavam-se na Gran Via, uma das principais ruas de Madrid, entrado e saindo de lojas como a Zara ou a H&M. Ainda me questionei se valeria a pena ir lá dizer qualquer coisa e passar por uma miúda de 15 anos, mas recuei e fiquei-me pelo concerto. Foi o suficiente, mas gostei tanto, mas tanto que agora só os quero ver de novo. Quem sabe aqui: www.lollapalooza.com
 

Fazer uma casa

Lembro-me do dia em que visitei pela primeira vez a "minha casa nova". Tinha 14 anos e gostei da ideia de ter um quarto com varanda. Agora 14 anos depois olho para a minha antiga varanda do andar de cima e penso em tudo o que se passou nesses anos até chegar ao dia de hoje. Fazer uma casa custa. Demora tempo até escolher todos os materiais, a decidir onde colocar as tomadas, a escolher (e montar) os móveis ou a disposição da cozinha. Mais do que custar dinheiro, custa ter de fazer mil e uma coisas, reparar em todos os pormenores e, no fim, esperar que nada falhe ou que nenhuma decisão tenha sido a errada. Mas, no fundo, é uma sensação única, principalmente agora que a posso disfrutar. E acima de tudo, acompanhada. Há 14 anos iniciei um período novo na minha vida. Com a mudança de casa vieram uma série de novas experiências, acontecimentos e amigos que ajudaram a tornar-me naquilo que sou hoje e no que é esta casa. Cheia de luz, de velas a iluminar a noite, de animação, música e cor. Cheia de vida. De mim e de ti e deles. Fazer uma casa custa, mas a recompensa é muito maior que o esforço.