Adeus Praga, Olá Berlim!
20 de Agosto, Quinta-feira, 8.40h, comboio Praga-Berlim. Escrito até parece parte de um poema ou narrativa romântica. Se lhe juntarmos a viagem em si, por entre rios e paisagens verdes onde batia o primeiro sol da manhã quase entramos num livro do Eça de Queiroz. São inspirações de Praga. Há qualquer coisas naquela cidade - e não é só o Kafka - que dá vontade de escrever, de criar. Deixei-a quando já me sentia em casa ao acordar todos os dias com vista para o Castelo de Praga e ao passar pela ponte Carlos ao final da tarde. Praga é relaxante... inspira. Nutro por ela o oposto do que Kakfa sentia. Não lhe encontro a prisão que ele falava, mas já lá vão uns bons anos. Praga tem os monumentos, as igrejas e os edifícios imperiais; tem a vantagem de estar no centro da Europa e ser um acumular de história(s); tem o rio onde pequenas ilhas são usadas para passar tardes a ler ou simplesmente a contemplar a ponte Carlos com as suas estátuas fantasmagóricas; tem parques e jardins para todos os estados de espírito; tem cafés para todos os apetites e a preços acessíveis. Se fosse mais perto passava lá todos os fins-de-semana. Como se fosse uma casa de férias.
PS: consegui aprender a dizer mais algumas palavras em checo: dobri den: bom dia! ahoj: olá!...
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home