Nova Iorque ao virar da esquina

Perdoem-me o excesso de referências a cidades dos EUA. Tenho uma relação de amor/ódio com aquele país, mas é lá que está Nova Iorque, uma das minhas cidades preferidas (depois de barcelona nunca mais fui a mesma). Gostava de lá viver durante uns seis meses e apanhar o Outono e o Inverno. Nova Iorque é uma cidade Inverno, Barcelona é uma cidade de Verão.

Imagino-me a passear os cães num Central Park coberto de neve, a passear pela 5ª Avenida a ver as montras de lojas em que dificilmente gastarei dinheiro, descer ao Soho para me perder nas lojas de discos, e subir para casa (seria bom ter um sítio onde pudesse chamar casa em Nova Iorque) com um “large green teen” do Starbucks a escaldar nas mãos e uma “chocolate chip cookie” guardada para comer em frente à TV.

Mas isto é fruto do imaginário… viver em Nova Iorque. A realidade era um Starbucks em Portugal. “Era”… já não é. Não está nos planos da empresa. Como eu queria descer do Camões para o Chiado com um “large green tea” na mão, e ler aquelas letras verdes estampadas no copo branco. Eu preciso de um Starbucks em Portugal. Algures entre o Bairro Alto e o Chiado.

Mas o Starbucks já não vem responder à minha necessidade de chá nas tardes frias e solarengas de Lisboa, nas compras de Natal, num passeio de fim de semana. Tenho de ir a Nova Iorque. Matar saudades…