Argel
Argel não é quente como eu pensava que era. Não é árido, tem aliás muitas zonas verdes. Jardins presidenciais. Daqueles de perder a vista, com arbustos muito bem delineados e bem podados. Não tem cães a passear na rua, apenas um gato preto assustadiço à porta de um Sheraton de cinco estrelas.
Argel tem estradas caóticas, um trânsito que me leva a nunca mais dizer mal dos engarrafamentos de Lisboa. Tem enormes prédios em forma de paralélipedo, com milhares de janelas muito pequeninas e imensa roupa pendurada. Tem prédios brancos com varandas azuis fechadas e paredes a escamar. Tem palácios imaculados com seguranças fardados de verde, vermelho e dourado, e lá dentro passadeiras vermelhas, vitrais lindíssimos e sofás de veludo verde antigo.
Argel tem chá de hortelã. O original. Muito doce e quente, mas terrivelmente fresco.
Argel ficou na minha memória como um sonho de uma noite de sono bem dormida. Alguém me disse que isso ia acontecer e aconteceu. A paisagem que deu para ver foi através das janelas empoeiradas de um autocarro que mereceu uma fotografia no dia do regresso. Com ou sem tempo para ver a confusa cidade que é Argel, estive lá. Dois dias que souberam a sonho e a mundo.
Aterrei em Argel a 21 de Janeiro de 2007 e regressei no dia seguinte depois de almoço. Fui em trabalho e a convite do Governo português. A viagem de volta a Lisboa foi passada em amena cavaqueira com o Sócrates e com o Manuel Pinho.
Argel tem estradas caóticas, um trânsito que me leva a nunca mais dizer mal dos engarrafamentos de Lisboa. Tem enormes prédios em forma de paralélipedo, com milhares de janelas muito pequeninas e imensa roupa pendurada. Tem prédios brancos com varandas azuis fechadas e paredes a escamar. Tem palácios imaculados com seguranças fardados de verde, vermelho e dourado, e lá dentro passadeiras vermelhas, vitrais lindíssimos e sofás de veludo verde antigo.
Argel tem chá de hortelã. O original. Muito doce e quente, mas terrivelmente fresco.
Argel ficou na minha memória como um sonho de uma noite de sono bem dormida. Alguém me disse que isso ia acontecer e aconteceu. A paisagem que deu para ver foi através das janelas empoeiradas de um autocarro que mereceu uma fotografia no dia do regresso. Com ou sem tempo para ver a confusa cidade que é Argel, estive lá. Dois dias que souberam a sonho e a mundo.
Aterrei em Argel a 21 de Janeiro de 2007 e regressei no dia seguinte depois de almoço. Fui em trabalho e a convite do Governo português. A viagem de volta a Lisboa foi passada em amena cavaqueira com o Sócrates e com o Manuel Pinho.
1 Comments:
:) Essa sensação de sonho é vertiginosa :) Quando entrei no meu quarto, regressado de meses de China, tudo estava exactamente na mesma (tudo, menos eu). Acho que é desse choque que vem a vertigem do sonho: o tempo passa de forma intensa nestas viagens, vivemos mais com as mesmas horas. E quando voltamos... (é o jet lag da alma, suponho) :*, B.
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