20.8.08

"New York I love you, but you´re bringing me down"

Nova Iorque em Agosto é o caos. Demasiados turistas que páram no meio da rua sem razão aparente. No topo do Rockefeller Center, que agora já se pode visitar, acotovelamo-nos para ver o Empire State ao longe. No Central Park desesperamos por um banco de jardim, no Guggenheim há fila para a casa de banho e na Brooklin Bridge os turistas misturam-se com os nova-iorquinos que atravessam a ponte a pé todos os dias - ou para trabalhar ou para simplesmente manter a forma. 

Parou de chover, recomeçou de novo e parou de novo. Nova Iorque não cheira a chuva como cheira Lisboa depois de uma chuvada de Verão. Nova Iorque mexe-se tanto que não tempo tempo para esses sentimentalismos. Seca rápido e quando damos por nós, já está sol outra vez. Foi assim nos três dias que lá estivémos. O último dia - 13 de Agosto - começou com uma dor de dentes, mais precisamente um ligeiro abcesso. Não sei se foi do comprido que tomei, se da emoção da despedida, mas quando dei por mim, já a dor tinha passado. Vi Nova Iorque afastar-se enquanto estava no comboio para o aeroporto. Estará diferente quando voltar? Estarei eu diferente quando lá regressar? Sei que vim diferente de toda esta aventura e que ainda me custa escrevê-la. Só sei que parou de chover.